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O Imperialismo na China

O Imperialismo na China

 

A China, no século XIX, era comercialmente atrativa para europeus, americanos e japoneses. Além de produzir artigos de alto valor comercial, possuía uma população de, aproximadamente, 400 milhões de habitantes, o que representava um enorme mercado consumidor.

Mas o imperador chinês, da dinastia Manchu, não abria os portos para a importação, limitando-se às atividades de exportação.

Depois de várias intervenções militares, as potências imperialistas conseguiram quebrar a resistência chinesa. No final do século XIX, a China foi dividida pelas potências estrangeiras em zonas de influência.

A derrota para os ingleses na Guerra do Ópio, em 1841, obrigou a China a abrir cinco dos seus portos ao comércio internacional e a entregar a ilha de Hong Kong.

Em 1860, um exército formado por ingleses e franceses ocupou Pequim e forçou os chineses a abrirem mais sete portos para o livre comércio. Ao mesmo tempo, determinou a abertura de embaixadas europeias em território chinês.

Uma nova guerra, em 1895, fez a China perder Formosa para o Japão, que contou com o respaldo de outras nações estrangeiras.

Em 1900, estoura uma rebelião de caráter nacionalista, a Revolta dos Boxers, com vários assassinatos de estrangeiros. Diante disso, as potências imperialistas organizaram uma força militar supranacional e sufocam a rebelião, além de obrigarem o governo chinês a reconhecer as concessões de territórios feitas anteriormente.

Com isso, a China ficou dividida em zonas de influência, onde cada país imperialista dominava e explorava o comércio.

A ocupação e a partilha da China fazem parte da ação imperialista das potências industrializadas para conseguir mercados, fontes de matérias-primas e pontos militarmente estratégicos.

 

SAIBA MAIS

- Rebelião dos Boxers; eram chineses praticantes de artes marciais, que acreditavam que teriam uma imunidade mágica às balas estrangeiras. Os boxers se empenharam em uma violenta campanha contra os estrangeiros, atacando diplomatas, cristãos, estradas de ferro, linhas telegráficas e escolas ocidentais.

Tancredo Professor . 2024
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