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O governo de Itamar Franco e o Plano Real (1992-1995)

Após a renúncia do presidente Collor, seu vice, Itamar Franco, assumiu o cargo. Como ele havia rompido com Collor, desvinculou-se de qualquer relação com os escândalos de corrupção, garantindo o apoio de vários partidos ao governo. Itamar adotou uma política de viés nacionalista, controlando as importações e as privatizações. Em 1993, foi realizado um plebiscito, previsto na Constituição, sobre a forma de governo a ser adotada no país. A população votou a favor da república presidencialista, descartando o parlamentarismo (republicano ou monarquista).

O novo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso (FHC), lançou o Plano Real para acabar com a inflação e promover a estabilidade econômica. O cruzeiro passou a se chamar cruzeiro real; ao lado dele, foi criada a Unidade Real de Valor (URV). O cruzeiro real era a moeda corrente, usada pela população. Já a URV tinha o valor fixo de um dólar e servia para corrigir diariamente salários, preços e serviços. Como valia um dólar, a URV não perdia valor, enquanto o cruzeiro real se desvalorizava. Em julho de 1994, a URV passou a se chamar real e o cruzeiro real foi extinto. Era o fim da inflação. O Plano Real estabilizou a economia e impulsionou a candidatura de Fernando Henrique à presidência. Apoiado por Itamar e pela aliança partidária entre PSDB, PFL e PMDB, Fernando Henrique venceu Lula, candidato do PT às eleições de 1994.

 

Itamar Franco em 2002 no Instituto Estadual de Educação de Juiz de Fora (Escola Normal), inaugurando as obras de reforma do prédio. Itamar era governador de Minas Gerais. A esquerda na foto o professor Murilo Hingel (ex-ministro da educação).

Tancredo Professor . 2024
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